Teresa Leal Coelho
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Teresa Leal Coelho | |
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Teresa Leal Coelho | |
Deputada do Partido Social Democrata | |
Deputada à Assembleia da República | |
Período | 20 de junho de 2011 24 de outubro de 2019 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de março de 1961 (63 anos) Moçambique |
Partido | Partido Social Democrata |
Teresa de Andrade Leal Coelho (Moçambique, 29 de março de 1961) é uma política portuguesa.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Moçambique e passou pela Guiné-Bissau, onde fez o último ano da instrução primária. Na sua sala de aula estava a sua melhor amiga da altura: Paula Saraiva de Carvalho, a filha de Otelo, um dos chefes operacionais do golpe de 25 de abril de 1974, então colocado naquela cidade, tal como o pai de Teresa, oficial da Marinha.
Na metrópole, Teresa Leal Coelho estudou no Instituto de Odivelas, saiu para fazer o secundário no Liceu Padre António Padre Vieira, e entrou em duas instituições do ensino superior, a Faculdade de Direito de Lisboa e a Universidade Livre de Lisboa, sendo nesta última que concluiu a licenciatura em Direito. À data em que foi cabeça-de-lista do Partido Social-Democrata na candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, frequentava um programa de doutoramento em Ciências Jurídico-Políticas[1], na Universidade Lusíada, tendo como tema de tese a responsabilidade de proteger em Direito Internacional Público. Enquanto estudou, teve, entre outras atividades, a de repórter de televisão, tendo sido, aliás, a primeira mulher na secção de desporto da RTP, no princípio dos anos 1980. O gosto pela área vinha da prática de voleibol, modalidade pela qual foi federada durante 17 anos, no Sport Lisboa e Benfica[2].
Desde finais dos anos 1980 Teresa Leal Coelho é docente na Universidade Lusíada de Lisboa. Foi nesta instituição de ensino particular que conheceu Vasco Rato, também docente na instituição e que viria a ser presidente da FLAD, que apresentou Teresa Leal Coelho a Pedro Passos Coelho na altura em que este estava quase a ser eleito presidente da JSD e antes de ser estudante naquela universidade. Juntos, e com outros elementos como Paulo Teixeira Pinto e Luís Coimbra, viriam a fundar, em 2001, o think-thank Movimento Pensar Portugal[2].
Teresa Leal Coelho foi observadora internacional para o processo de Timor-Leste no quadro da ONU; fez trabalho jurídico e esteve ligada a projetos sociais do Instituto de Apoio à Criança (IAC); passou pelo Centro Cultural de Belém e pela SAD do Sport Lisboa e Benfica como responsável pelo departamento jurídico, na época de Vale e Azevedo[2].
No partido, e na ascensão de Passos Coelho à liderança do PSD, foi eleita Deputada pelo Círculo Eleitoral do Porto para a XII Legislatura, de 20 de junho de 2011, terminando o mandato a 22 de outubro de 2015, sendo reeleita pelo Círculo Eleitoral de Santarém, em 23 de outubro de 2015. Fez parte das Comissões Parlamentares de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias como Suplente, de Assuntos Europeus como Suplente, e de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa como Presidente.[1] Destacou-se desde os primeiros meses do mandato por defender causas relacionadas com a transparência e as liberdades individuais. Demitiu-se do cargo de vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD por discordar da orientação do partido quanto à votação da adoção por casais de pessoas do mesmo sexo[2].
Casou com o diplomata Francisco Pimentel de Mello Ribeiro de Menezes (1965).[2]
Em setembro de 2013, foi eleita vereadora da Câmara Municipal de Lisboa pelo PSD, na lista então liderada por Fernando Seara. Já em 2017, foi apresentada como candidata do seu partido a essa autarquia (19 de julho de 2017), com o mote Por uma Senhora Lisboa[3], para o quadriénio 2017-2021. Foi novamente eleita vereadora, com 11% dos votos, elegendo 2 mandatos para o PSD.